sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Amigos no 5º Open "Convento de Balsamão"

Antes de mais, tenho de agradecer ao amigo Eduardo Viana que já publicou o post sobre o nosso desempenho de Macedo de Cavaleiros. Assim, só vou partilhar convosco algumas fotografias e umas impressões sobre o torneio.
Primeiro, e tal como sugeriu o Viana no seu post, foi o 2º torneio mais agradável que já joguei (o 1º foi o da Amizade, claro está). O facto de só termos um jogo por dia permitiu-me passar quase uma semana de férias com a minha família em Trás-os-Montes, região do nosso país que adoro, por muitas e variadas razões. Além disso, o Convento de Balsamão por si é um sítio espetacular. Vou deixar só uma foto da paisagem para terem uma pequena ideia do que se podia ver. Depois levo mais fotos para Urgezes, para poderem apreciar a beleza do local.
Quando chegámos tivemos logo o jogo da 1ª jornada, mas não houve problemas. Tanto eu como o Orphe ganhámos facilmente. Aliás, sobre o Orphe já podia ficar por aqui. O Orphe ganhou todos os jogos com alguma facilidade, exceto o da última jornada.
A foto ficou um bocado mal centrada, mas foi tirada pela minha filha. Eu acho que o Orphe não se importa.
Na 2ª jornada tocou-me o espanhol Francisco Rodriguez, 2º cabeça de série. Cometi um erro na abertura e fiquei logo pior, mas fui-me aguentando como pude. Lá pelas tantas fiz mais uma ou duas asneiras e fiquei completamente perdido, mas aí o nuestro hermano também começou a jogar mal e eu entrei naquele modo de "se ele jogar isto eu desisto". Mas ele não jogava "isto" e eu lá arrastei o jogo até um final em que eu tinha um peão na 7ª por um bispo (antes disso eu se calhar falhei um perpétuo). Mas o jogo já estava quase nas 4 horas, o Rodriguez acordou e encontrou uma combinação para fechar aquilo. Ganhou bem.
No dia seguinte joguei com o Jaime Carvalho, um simpático rapaz de Lisboa a começar nestas andanças. Meti um bocado os pés pelas mãos, mas lá ganhei, num jogo rapidinho - foram só 3 horas e uns trocos.
Seguiu-se o Fernando Alves, um senhor com mais anos de xadrez que eu de vida. O Fernando ganhou vantagem posicional no meio-jogo, mas eu defendi-me bem e empatei ao fim de 4 horas numa repetição. Quando cheguei a casa vi que na posição final eu poderia ter evitado a repetição... e ganhava o jogo. Mas nem eu, nem o Fernando, nem o Carlos Carneiro vimos isso, e o resultado teria sido imerecido.
Na manhã seguinte tivemos uma saída ao Museu do Mel e a uma exploração apícola. Quem quisesse podia ir dar uma vista d'olhos de perto às abelhas, e lá fui eu.

Eu sou aquele que está com as trombas quase enfiadas na colmeia (e de calções).
O momento mais hilariante do torneio ficou por minha conta. Ao almoço do grupo que tinha ido às colmeias, perguntei se o jogo não poderia começar às 21 horas (em vez das 20,30h que estavam marcadas). Ao que alguém respondeu: "não dá assim muito jeito, porque o jogo de hoje é às 15.30h). Eram mais ou menos 14.30h, e eu já tinha comido e bebido como um javardo... Jogar xadrez dali a uma hora? Ai...
Sentei-me à hora marcada, e para minha infelicidade o meu adversário, o Vítor Sil, apareceu. Durante a primeira hora de jogo até me custou a mexer as peças, mas consegui não adormecer e comecei a sentir-me menos cheio... Foi aí que perdi um peão e comecei a sofrer. Ao final de 40 lances e mais de 3 horas de jogo a minha posição estava perdida. Mas aí já não me apetecia levantar. Cerrei os dentes, fechei os olhos e fui em frente. Nos apuros de tempo, o Vítor fez uma asneira, eu recuperei o peão e empatei milagrosamente o jogo. Mais 4 horas de tabuleiro para a conta.
Na última jornada tocou-me o Hugo Sousa (na foto), filho do meu amigo Mário Sousa. O jogo não foi grande coisa, mas ganhei (desta vez foi uma rápida - 2 horas). Quatro pontos em seis jogos deu para o 5º lugar entre 22 jogadores.

Melhor ainda - como não havia qualquer equipa com 4 jogadores, a organização promoveu uma classificação por equipas com quem lá estivesse. Eu e o Orphe ganhamos mais um troféu para os Amigos. Não o recebemos por um problema com a transportadora, mas ele vai para Urgezes. Pelo menos fomos posar para a foto.

 
E, para concluir, a foto de "família".

A organização decorreu sem problemas, estive com amigos e com a família. Resumindo, foi excelente e eu recomendo.


3 comentários:

Eduardo Viana disse...

Bom trabalho de reportagem como já nos habituaste.
Penso que melhor repórter do que apicultor!
Não se pode ser bom em tudo!
Parabéns pela tua performance. Pelos vistos vamos ter uma nova época desportiva em grande estilo


Anónimo disse...

pois, pois.. desta feita faltaram as abituais fotos dos faustosos repastos, porque terá sido??...hum??
Bem deixemo-nos de tristesas e passemos ao que interessa, parabéns ao Orphe, "moléstias" á parte :D, que é um grande jogador e mais uma vez mostrou a sua "raça", e, parabéns Também ao nosso ilustre Capitão, optima performance mau caro amigo... a reportagem... foi lá uma coisita... prontos... não podemos ser bons em tudo, não é? LOL

ASS.: Aiposé

Anónimo disse...

epa desculpem a calinada do abituais.. que deveria ser Habituais.. fosgasse... o téclado já não é o que era, deve ser da troyca.

Abçs

Ass.: Aipoisé