Superstições

 

Os Grandes Mestres, explicam no sitio da FIDE, as superstições e rituais que os acompanham antes de cada jogo;

 

 

Peter Leko: não tenho nenhum segredo especial nem rituais. Penso que todos gostam de fazer qualquer coisa. O principal ritual é verificar a análise da variante da abertura antes do jogo:

Boris Gelfand: Não tenho rituais, mas antes do jogo oiço música para estar pronto para o jogo. Em regra a música é bastante diversa, dependendo do estado de espírito.

Levon Aronian: Também tenho rituais musicais. Normalmente prefiro jazz.

Peter Svidler: Eu tenho rituais e uma boa resposta a esta questão: não lhe digo. Quando era muito jovem, a música ajudava-me a pôr-me pronto para um bom jogo. Recentemente retornei a este hábito mas não influenciou o meu jogo. Ás vezes depende muito da forma como passas o dia.

Vassily Ivanchuck: Não se pode chamar a isto uma superstição, precisas de estar num estado óptimo de espírito, e a música e uma caminhada ao ar livre ajudam a entrar neste estado.

Etienne Bacrot: Sou bastante supersticioso. Uma das coisas que não faço é barbear-me quando está tudo a correr bem. É um dos detalhes. E funciona enquanto está a funcionar.

Evgeny Alekseev: Ás vezes tento escrever com uma caneta da sorte nos torneios. Então utilizo uma caneta, e se tenho sucesso nos torneios, continuo a utilizá-la, se não mudo-a. Está tudo a correr bem aqui e por isso não vou mudar de caneta.

Valdimir Akopian: Os jogadores de xadrez são dados a superstições. Muitos deles prestam muita atenção às roupas. Se perdem não voltam a vestir as mesmas roupas. Se ganham, continuam a vesti-las. Alguns voltam-se para as canetas. Se o torneio corre bem, continuam a escrever com ela, se não, mudam-na. Eu também ligo às minhas roupas e canetas. Este torneio não me correu da melhor forma no início, então deixei de usar o fato com que tinha jogado. Agora jogo com outras roupas. E para já está a funcionar.

Pavel Eljanov: Muitas pessoas têm as suas superstições. Os jogadores de xadrez frequentemente ligam à sua caneta da sorte. Eu não tenho mézinhas nem superstições. Não utilizo nada além do regime e métodos de treino.

Alexander Grischuk: Não corto a barba nos dias de jogo, antes ou depois deles. Espero sempre pelos dias de folga.

Gata Kamsky: Os presságios e superstições no xadrez funcionam como em outros desportos. Por exemplo: hoje não pus a minha gravata. A caneta é muito importante. Mais uma superstição é que não devemos mudar a mesa em que jantamos e também devemos manter um padrão de comportamento e repetir tudo da mesma forma.

Este texto retirado do sitio da FIDE, foi traduzido pelo nosso colega Alexandre Mano, podem ler aqui versão original.

Nós por cá, também temos as nossas, sendo uma das mais conhecidas, a que está exposta na lateral do blog;

 

 

“Dizem que dá sorte, tocar-lhe antes dos jogos”