Xadrez é um jogo de tabuleiro para dois jogadores. Um jogador controla as peças brancas, que sempre começam, e o outro jogador possui as peças negras. Para jogar são necessários um tabuleiro com oito linhas e oito colunas, formando 64 quadrados (sendo 32 claros e 32 escuros), cada jogador tendo um quadrado claro no lado direito da linha de baixo. Cada jogador tem 16 peças: oito peões, dois cavalos, dois bispos, duas torres, um rei e uma dama (ou rainha).
Como qualquer outra competição, tambem o Xadrez se rege por leis. Todas as 3ªs-feiras vou tentar colocar aqui as regras que regem este jogo, para que todos possamos entender um pouco melhor como o mesmo deve ser jogado. O texto das regras de xadrez foi retirado da página da FPX.
Agradeço desde já todo e qualquer contributo que quem por aqui passa, possa dar. Seja sob a forma de comentário, ou directamente para o e-mail xadrezamigos@gmail.com. A discussão e a opinião de quem já passou por diversos tipos de situações ao longo de muitos jogos de xadrez, deverá concerteza enriquecer este projecto, que no final poderá contribuir para que a postura de muitos jogadores se altere, tornando o xadrez um jogo de cavalheiros.
As Regras do Xadrez da FIDE regulamentam o jogo no tabuleiro.
O texto em inglês é a versão autêntica das Regras do Xadrez, adoptada no 75º Congresso da FIDE realizado em Calviá
(Mallorca) em Outubro de 2004, entrando em vigor em 1 de Julho de 2005.
Nestas Regras, as palavras ‘ele’, ‘o’ e ‘seu’ incluem ‘ela’, ‘a’ e ‘sua’.
PREFÁCIO
As Regras do Xadrez não podem abranger todas as situações possíveis que possam aparecer durante uma partida, nem podem regular todas as questões administrativas.
Nos casos que não sejam regulamentados com rigor por um Artigo das Regras, poderse-ão sempre alcançar decisões correctas, analisando situações análogas que sejam tratadas nas Regras. As Regras pressupõem que os árbitros têm a necessária competência, capacidade de julgamento e absoluta objectividade.
Demasiadamente detalhada, uma Regra pode privar o árbitro de sua liberdade de julgamento e assim impedi-lo de encontrar a solução para um problema ditado pela justiça, lógica e factores especiais.
A FIDE apela a todos os xadrezistas e federações que aceitem este ponto de vista.
Uma federação filiada tem liberdade para inserir Regras mais detalhadas, desde que:
a. não entrem em conflito com as Regras do Xadrez da FIDE oficiais;
b. se limitem ao território da federação em questão; e c. não sejam válidas para qualquer competição, campeonato ou
evento válido para obtenção de rating ou título FIDE.
Neste prefácio a FIDE, diz-nos que apesar de todas as regras escritas, podem sempre surgir situações que ninguem conseguiu prever, e dá ao àrbitro liberdade para tomar uma decisão que não consta dos regulamentos. Apela ao mesmo tempo para que o mesmo tenha o discernimento e o distanciamento necessário a uma decisão justa. Sempre que possivel o àrbitro deve recorrer a situações análogas, analisá-las e se possivel aplicar o mesmo procedimento. É talvez o mais importante ponto a ter em mente por todos os jogadores. Não adianta conhecer as regras e tentar de alguma forma contorná-las, porque a FIDE dá aqui margem de manobra para que o àrbitro interprete e analise, decidindo depois como actuar.
Por hoje fico-me por aqui, deixo a mensagem para que todos leiam e entendam o prefácio, pois é nele que normalmente o "legislador" nos diz o sentido pelo qual fez a lei.
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